A sala está vazia
O jardim abandonado
Vivo aqui
Entre flores selvagens
E paredes descascadas
Nada interrompe
O ritual solitário
Do eu diante
Da vida densa e parada
Contemplo imóvel a luz que invade
A natureza morta
No espaço sagrado
O silêncio só é quebrado
Pela TV da casa ao lado
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